Hoje eu retirei uma pétala da minha rosa.
A única rosa que tenho. A única do meu jardim.
Logo eu, que sempre disse com orgulho que cuido da minha rosa como ninguém cuidaria.
Logo eu, que sempre briguei com tudo e todos pela saúde da minha rosa;
Logo eu, que fiz de tudo para eliminar todas as pragas;
Logo eu, que fiz de tudo para afastar todos os que queriam machucá-la;
Logo eu que a amo mais do que tudo!
Hoje ví minha rosa criar espinhos. Espinhos tão grandes que rasgaram minha carne e me fizeram sangrar.
E eu sangrei. Mas eu acho que sangrei pouco.
Minha rosa não merecia o que fiz.
Que idiota eu fui ao achar que tudo não passaria de uma brincadeira.
E que só depois ví que foi uma brincadeira de muito mal gosto.
Ah, minha rosa... Perdoa esse seu errante. Eu imploro, me ajoelho e te peço, perdoe-me.
Acredito que não sou merecedor do seu perdão mas, mesmo assim, te imploro pois minha vida não tem significado sem você.
Meu sorriso não existe sem você.
Meu ar me falta se você não aparece.
Minha vida não tem sentido se você não está.
Ficar sem você é ficar sem alma, sem rumo, sem vida.
Me perdoa. EU TE AMO!
Ass.: O seu cravo.
E no jardim de uma vida tão atribulada, me encanta perceber, nas flores, que nós ainda conseguimos ser humanos.
ResponderExcluirLindo, meu velho amigo!
R Marcchi,amigo,nada mais gratificante do que cuidar da rosa,da flor que sangra,também,por conta de tantas mazelas,mas,pode sorrir sem que percebamos,dando-nos a alegria de existir para que melhoremos a nossa própria existência.Parabéns.
ResponderExcluirMarcci,gostaria de saber sobre Jairo/Nunca mais li os trabalhos dele.
ResponderExcluirAs Rosas passam por várias fases. Do botão a seu ápice de beleza. Quando a cortou deixou marcas e feridas, mas com esse amor ela voltará a nascer e com certeza mais forte e bela. O amor vence td, sempre venceu!
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